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Setembro é o mês de conscientização do aneurisma cerebral

Especialista alerta para sinais de risco, letalidade imediata e a importância do diagnóstico precoce

26/09/2025 às 13h20
Por: Adão Gomes Fonte: Agência Dino
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Divulgação - Dr. Feres Chaddad
Divulgação - Dr. Feres Chaddad

Setembro é dedicado à conscientização do aneurisma cerebral (dilatação anormal de uma artéria no cérebro), uma condição que pode levar à ruptura e causar uma hemorragia cerebral, muitas vezes súbita e grave. A doença se destaca pela letalidade imediata e alta incidência de sequelas graves, tornando a conscientização vital.

Entre os principais fatores de risco estão hipertensão arterial, tabagismo, histórico familiar, colesterol elevado e idade, com maior incidência entre 35 e 60 anos, especialmente em mulheres.

O neurocirurgião Dr. Feres Chaddad, professor e chefe da Disciplina de Neurocirurgia da UNIFESP e chefe da Neurocirurgia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, reforça a importância do diagnóstico precoce e do cuidado contínuo com a saúde neurológica.

É fundamental estar atento aos sinais e procurar atendimento especializado diante de sintomas incomuns. “Entre eles, dor de cabeça súbita e muito forte, acompanhada de náuseas e vômitos, que pode ser um indício clássico da ruptura de um aneurisma cerebral. Além disso, deve-se atentar para sintomas como alterações visuais, convulsões e rigidez na nuca”, explica o Dr. Feres Chaddad.

O aneurisma é silencioso, mas quando diagnosticado precocemente, as chances de tratamento seguro e eficaz aumentam significativamente. “É possível fazer exames de imagem, como a angiotomografia, que permite a visualização dos vasos cerebrais, e técnicas mais recentes associadas à ressonância magnética, para identificar quais aneurismas apresentam maior risco de ruptura”, revela o especialista.  

Dessa forma, aliando ao tratamento adequado, que pode variar de acompanhamento clínico a procedimentos minimamente invasivos, pois tudo vai depender do tamanho, localização e risco de ruptura do aneurisma, é possível reduzir riscos e preservar a qualidade de vida. 

“Cada paciente merece uma abordagem individualizada. O mais importante é entender que o aneurisma cerebral não deve ser motivo de pânico, mas sim de atenção”, sentencia Feres Chaddad. 

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