"O Furacão de David Almeida: Entre Eduardo, Omar e o Ex-Vice – O Que Espera o Amazonas? Vingança, Alianças ou Traição? O Jogo de Poder Está Apenas Começando!"
Por Adão Gomes - Jornalista
Manaus, 30 de Abril de 2025 – A disputa pelo Senado no Amazonas em 2026 será uma verdadeira batalha de gigantes. Seis nomes já se destacam na corrida, com cada um tentando se posicionar como a melhor opção para os eleitores. Entre alianças fortes, uma rejeição que pesa e cenários locais e nacionais de tirar o fôlego, o futuro político do estado está em jogo. E no epicentro dessa disputa, David Almeida, o queridinho da política local, se vê em um furacão de compromissos e dilemas.
A sua posição está delicada, cercada por alianças com Eduardo Braga e Omar Aziz, enquanto seu ex-vice-prefeito disputa também um pedaço da mesma fatia política. Quais serão as consequências dessa relação intrincada? David será capaz de garantir sua posição ou suas alianças políticas trarão traições inesperadas? O que parecia ser um cenário bem resolvido pode se transformar em uma disputa implacável, com as sombras de vingança pairando sobre ele.
Eduardo Braga: A Máquina do Poder. Eduardo Braga, atual senador e ex-governador, continua sendo o nome mais consolidado na corrida para o Senado. Com o apoio do MDB e da forte estrutura partidária do PSD, comandado por Omar Aziz, ele chega com o aparato político que qualquer candidato desejaria. No entanto, sua longa trajetória e a saturação de mandatos podem gerar cansaço no eleitorado, que busca renovação. Sua aliança com Omar Aziz é uma força, mas também pode ser vista como uma fragilidade, pois o Amazonas já conhece o jogo político de longa data dessa dupla, que agora pode ser vista com certa desconfiança. Mesmo assim, Braga permanece o favorito, mas sua eleição não está garantida.
Wilson Lima: Entre o Governo e a Ambição Governador reeleito em 2022, Wilson Lima ainda não anunciou sua candidatura ao Senado, mas sua presença já é inevitável. O popular governador, aliado de Bolsonaro, enfrenta um cenário polarizado, onde suas relações com o governo federal podem tanto ajudar como atrapalhar. Seu nome se tornou uma espécie de "plano B" para aqueles que não desejam continuar com o atual modelo político representado por Braga. No entanto, suas alianças nacionais podem ser uma faca de dois gumes. Dividirá sua base com Braga, o que poderá enfraquecer ambos na disputa. Como ele se posicionará? A ambiguidade de sua candidatura deixa mais perguntas do que respostas, e isso só aumentará as tensões dentro da política amazonense.
Marcelo Ramos (PT): Aposta de Lula em Águas Turbulentas Marcelo Ramos, ex-deputado federal e ex-vice-prefeito de Manaus, é a aposta do PT para o Senado, mas sua trajetória não é exatamente tranquila. Com uma alta taxa de rejeição (acima de 40%), Ramos tem um público fiel, mas também muitos opositores. Sua aliança com Lula e o apoio do PT lhe dão uma base sólida de votos, mas ele também carrega consigo a polarização que o governo federal representa. Em um cenário onde o eleitorado está cada vez mais dividido entre as forças locais e nacionais, Marcelo Ramos terá que enfrentar seu maior desafio: conquistar os eleitores insatisfeitos com o modelo de governo que ele representa.
Marcos Rotta: O Candidato das Incertezas Marcos Rotta, atual deputado federal pelo MDB, é cotado para migrar para o PSD e formar uma chapa com Omar Aziz. No entanto, sua candidatura ainda está envolta em incertezas. Ele oscila entre as opções de disputar o Senado ou renovar seu mandato na Câmara. Sua popularidade é limitada e, embora tenha certa visibilidade, não possui a mesma base sólida que outros nomes mais consolidados. A falta de uma decisão clara sobre seu futuro político pode prejudicar suas chances, já que ele ainda não conseguiu mostrar ao eleitorado uma proposta clara e firme para o estado.
Plínio Valério (PSDB) e Capitão Alberto (PL): As Apostas Arriscadas Plínio Valério, atual senador pelo PSDB, é outro nome presente no cenário, mas sua candidatura parece cada vez mais distante. O PSDB, partido que perdeu força no Amazonas, e a falta de movimentações claras sobre sua candidatura em 2026 colocam Plínio em uma posição difícil. Mesmo sendo líder da bancada tucana no Senado, a falta de articulação política em seu partido e a mudança de lideranças regionais tornam Plínio um nome sem o mesmo apelo popular que teve no passado.
Capitão Alberto, ligado ao PL e com um perfil conservador, surge como uma tentativa de atrair eleitores de direita e setores da segurança pública. No entanto, sua falta de estrutura política e o baixo apoio partidário tornam sua candidatura arriscada. Sem um grande partido por trás, ele pode até ganhar algum apoio em segmentos mais radicais, mas não terá o poderio necessário para competir com os gigantes da política amazonense.
O Que Vai Determinar a Disputa? A grande questão para 2026 é que o Amazonas elegerá dois senadores, e não haverá segundo turno. O eleitorado terá que escolher entre os seis candidatos. Nesse contexto, fatores como a rejeição, as alianças políticas e a visibilidade de cada candidato serão cruciais. Braga e Lima, com suas fortes estruturas partidárias, serão os principais contendores, mas figuras como Ramos e Rotta podem surpreender, se conseguirem conquistar os votos de quem deseja mudança.
Além disso, a fragmentação da eleição pode criar brechas para candidatos com discursos mais radicais ou dissidentes. Com tantos nomes fortes disputando as vagas, os votos podem se dividir de tal forma que um candidato com um perfil mais específico e popular consiga levar vantagem. A grande pergunta é: quem será capaz de unir o eleitorado, ou será que o Amazonas verá uma divisão ainda maior? David Almeida, como protagonista, terá que decidir a quem se aliar de maneira decisiva, o que poderá definir seu futuro político.
Conclusão: O Tabuleiro de 2026 . Enquanto 2026 não chega, o Amazonas observa de perto as movimentações de um sexteto de candidatos, cada um tentando marcar seu espaço na política local. A batalha pelo Senado será marcada por alianças, rejeições e, acima de tudo, pela busca incessante por poder. No fim, o eleitor amazonense terá o desafio de decidir entre dois nomes: a continuidade do poder ou a chance de uma nova estratégia. Em qualquer cenário, a disputa será acirrada e definirá os rumos do estado nos próximos anos. O futuro político do Amazonas está, sem dúvida, em jogo.
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