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TRIO DEO – MANAUS EM LUA DE MEL, O PODER EM TOADA E O 2026 NA REDE

Ele não caminha, levita. Tem algo no ar — ou talvez nas entrelinhas dos bastidores — que embriaga até os mais desconfiados. O nome do santo milagreiro? DEO: David, Eduardo e Omar. Um trio que soa como banda gospel de interior, mas que prega em outro púlpito — o do poder puro, sem hipocrisia, sem fingimento.

27/06/2025 às 21h52 Atualizada em 27/06/2025 às 22h25
Por: Adão Gomes
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Criada por IA Adão Gomes
Criada por IA Adão Gomes

CRÔNICA DA SELVA – VOLUME I

TRIO DEO – MANAUS EM LUA DE MEL, O PODER EM TOADA E O 2026 NA REDE

Por Adão Gomes – cronista, navegador e ouvidor das marés políticas do Norte

I. QUEIMOU O TUCUPI, MAS NASCEU UM PACTO DE AÇO
Manaus ferve que nem panela de pressão da vovó no domingo de pato no tucumã. E não é o sol de 14h derretendo o asfalto da Torquato Tapajós, nem o motor dos carros bufando vapor. É o caldeirão político que borbulha com cheiro de tacacá temperado com votos fresquinhos, ciúmes requentados e alianças abençoadas pelo próprio Santo Antônio do Rio Negro.

Diz o povo das esquinas — e o povo das esquinas nunca erra, só exagera — que David Almeida anda com sorriso de recém-casado que achou a parceira certa, passo de quem descobriu o ritmo perfeito da valsa política e coração batendo em compasso de boi-bumbá: um tempo para o amor, outro para o poder, e no meio, o refrão do triunfo.

Ele não caminha, levita. Tem algo no ar — ou talvez nas entrelinhas dos bastidores — que embriaga até os mais desconfiados. O nome do santo milagreiro? DEO: David, Eduardo e Omar. Um trio que soa como banda gospel de interior, mas que prega em outro púlpito — o do poder puro, sem hipocrisia, sem fingimento.

E que, ao que indicam as fontes mais reservadas (aquelas que sussurram verdades no pé do ouvido), selou um pacto não em cartório frio, mas em confidência de camarote VIP, com cheiro de café coado no fogão à lenha, suor de campanha honesta e juras feitas sem papel carimbado, mas com olhar firme de quem sabe o que quer. Um pacto de 20 anos. Um casamento político abençoado por Nossa Senhora da Estratégia Perfeita e São Jorge do Timing Certeiro.

II. O AMOR NOS TEMPOS DO SENADO (OU QUANDO CUPIDO ATIRA CERTEIRO)
É raro ver político apaixonado de verdade — a maioria ama só a própria sombra no espelho. Mais raro ainda é ver um apaixonado que governa com competência, que acorda cedo, que abraça mendigo e empresário com o mesmo carinho. David Almeida está nas duas categorias, e ainda por cima inventou uma terceira: a do homem que ama a cidade como se fosse sua primeira namorada.

É o único prefeito da história recente de Manaus que ama de verdade — a cidade, a vida, e (dizem as más línguas invejosas) uma musa inspiradora que faz suas manhãs de Instagram às 6h parecerem poesia em movimento. Essa dupla combustão — emocional e administrativa — o transforma num fenômeno político quase imbatível. É como Pelé jogando futebol apaixonado: quando o cara gosta do que faz, vira obra de arte.

Enquanto isso, Eduardo Braga costura como uma rendeira experiente de Iranduba: ponto a ponto, fio por fio, sem pressa de iniciante, mas sem deixar um buraquinho sequer para o vento passar. Ele quer o Senado? Claro que quer. Mas o que ele quer mesmo é desenhar o mapa inteiro do poder, colorir com sua própria tinta. Tem algo nos olhos de ex-governador que sussurra: "Eu voltei, mas voltei sabendo exatamente onde cada pedra do caminho está escondida."

E Omar? Ah, Omar é o xamã silencioso da política local, o homem que fala pouco mas cada palavra vale ouro de garimpo. Sorri torto como quem conhece todas as cartas do baralho, inclusive as marcadas. Age como veterano que já viu todas as jogadas possíveis, até aquelas inventadas na madrugada por adversários desesperados. Ele não se apressa como principiante, não tropeça como amador. Espera o erro dos outros com paciência de pescador experiente, depois recolhe as peças como quem colhe fruta madura. É o único que entra na roda do boi e sai sem uma gota de suor: pura maestria, puro estilo.

III. AS FOFOQUEIRAS DO PODER E O MISTÉRIO DA VICE QUE (QUASE) NINGUÉM CONFIRMA MAS TODO MUNDO SUSSURRA
Enquanto o Trio DEO dança em harmonia de três vozes afinadas, Manaus assiste em suspense digno de novela das 21h com trilha sonora de Cauby Peixoto. A pergunta do momento, sussurrada em tom de cafezinho com bolo de macaxeira no Mercado Central, é sempre a mesma:

— "E a filha do David? Vai ser vice do Omar ou está só ensaiando os passos da toada?"

As más línguas — sempre mais afiadas que peixeira de pescador da madrugada — garantem que a moça já tem espaço cativo no figurino da campanha. Outras vozes, essas mais cautelosas, juram que é só fumaça de fogueira, jogo de cena para confundir os adversários, ciumeira plantada por quem ficou de fora do pacto e agora rói as unhas de raiva.

Mas sejamos sinceros: o que importa não é o cargo em si — é estar no ritmo certo da música. O importante é dançar conforme a orquestra. E se o Trio DEO toca a sinfonia, o resto que aprenda a acompanhar o compasso. Porque nessa canoa cabem os três remadores principais... e talvez um vice de absoluta confiança para segurar o leme.

IV. NO CAMAROTE, COSTURA-SE COM GELO E BRINDE DE WHISKY DIPLOMÁTICO
Os camarotes do Festival de Parintins este ano não serão palco apenas para toadas de boi e disputa de vermelho contra azul. Serão, isso sim, o cenário perfeito para alianças seladas entre um gole generoso e outro de whisky importado e diplomacia refinada. É lá, entre um caprichoso e um garantido, que se decidirá mais sobre a próxima eleição do que em todos os plenários abafados e discursos vazios da ALEAM.

Meu informante privilegiado — aquele que tem acesso a pulseiras VIP que nem o Google Maps conhece a localização — cochichou no meu ouvido com voz de confessionário:

— "Adão, meu amigo, está tudo selado com lacre de cera quente. A lua de mel é verdadeira como amor de mãe. David não trai nem pensamento. Eduardo não duvida nem por um segundo. Omar só observa, sorri e balança a cabeça aprovando cada jogada."

É como dizem as comadres sábias nas varandas floridas de Educandos: "quando três homens poderosos riem juntos em silêncio cúmplice, é porque já dividiram o mapa — e cada um sabe exatamente qual pedaço do tesouro lhe pertence."

V. FONTES QUENTES CONFIRMAM: O PACTO ESTÁ BLINDADO COMO COFRE DE BANCO
E para quem ainda duvida da solidez dessa aliança, as fontes do lado do prefeito — aquelas que conhecem cada café da manhã e cada decisão tomada no gabinete — confirmam sem titubear: David está firme como âncora em porto seguro para fazer acontecer. Não é conversa de café, não é promessa de campanha. É compromisso selado com sangue político.

Do lado do governador, as informações chegam com o mesmo grau de certeza: o apoio é real, consistente, duradouro. Não é flerte político passageiro, é casamento com bênção religiosa e civil.

E a fotocada de hoje no Tio Armênio do Manaura? Meu amigo, foi muito, muito forte. Daquelas que falam mais que discurso de uma hora. Olhos nos olhos, sorrisos cúmplices, apertos de mão que duram três segundos a mais que o protocolo manda. Ali, entre uma cerveja gelada e outra, se confirmou o que os bastidores já sabiam: o barco está navegando com vento a favor.

E na quinta-feira, almoço no Metal — aquele restaurante estratégico em frente ao Balaku-Blaku, no coração pulsante do centro histórico —, a conversa promete ser ainda mais reveladora. Ali, onde as paredes têm ouvidos mas os comensais têm discrição, os últimos detalhes do acordo serão ajustados como relógio suíço.

VI. E O RESTO DO TABULEIRO? JOGANDO EM REDE, PESCANDO COM ANZOL QUEBRADO
Enquanto o Trio DEO avança como trem-bala em trilho novo, o resto da turma se debate:

* Marcelo Ramos, o homem-elástico da política, continua batendo tambor em todos os terreiros que encontra. Com Lula num ombro e o pragmatismo equilibrando no outro, quer seu lugar ao sol amazônico. Mas em Manaus, o sol queima quem não tem protetor — e o Trio DEO já montou barraca na sombra mais gostosa.

* Plínio Valério sente a vaga no Senado escorregar entre os dedos como peixe-liso recém-pescado. Luta bravamente, mas a correnteza política está forte demais para remo solitário.

* Marcos Rotta, lançado por David como flecha certeira de confiança total, pode ser o trunfo inesperado desta partida. Mas só se conseguir não ser engolido pela fogueira do ciúme alheio ou pelas armadilhas espalhadas pelo caminho.

* Reitora Maria do Carmo chega ao ringue trazendo cheiro de biblioteca e fala mansa de auditório acadêmico. Mas eleição não é defesa de tese de doutorado — é luta de vale-tudo político.

* Capitão Alberto continua gritando alto com a bandeira da direita tremulando na mão direita. Mas o eco na floresta amazônica nem sempre retorna com a resposta esperada.

* Adail Filho, criado a leite de voto do interior profundo, sabe que cada barco de linha conta na eleição. Mas sem o apoio do DEO, a corrente fica mais forte que qualquer remo individual.

* E os eternos Lins? Esses são como jaraqui em época de piracema: aparecem em todo lugar ao mesmo tempo. Ninguém consegue prever se sobem ou descem na maré política, mas sempre estão nadando em algum lugar.

VII. AS EMENDAS PARLAMENTARES: O COMBUSTÍVEL TURBINADO DO JOGO
Enquanto o povo simples discute amor e traição nos botecos da vida, os observadores mais espertos focam onde realmente corre o rio da decisão: as emendas impositivas. Elas são o duto silencioso e eficaz por onde fluem as promessas transformadas em realidade, os asfaltos que saem do papel, os postos de saúde que brotam do chão... e, claro, os apoios políticos que decidem eleições.

Um prefeito com emenda garantida é rei absoluto. Um deputado com emenda liberada é semi-deus legislativo. Um aliado sem emenda... bem, esse vira apenas espectador pagante na arquibancada.

O Trio DEO entende essa matemática política como ninguém mais no tabuleiro. Eles não prometem mundos e fundos — eles executam obras e entregam resultados. E onde pinga obra inaugurada, brota voto agradecido como cogumelo depois da chuva.

VIII. CONCLUSÃO: SE FOR PARA DANÇAR, QUE SEJA COM DEO PULSANDO NAS VEIAS
No fim das contas, meus caros leitores, a selva política amazônica de Manaus não é território para os fracos de coração ou moles de espinha. É arena para quem sabe dançar conforme o tambor ancestral, navegar conforme o vento que sopra do Norte, e selar pactos conforme a tradição manda. E o Trio DEO não apenas selou — blindou o acordo.

David Almeida está em paz olímpica com a cidade que ama e consigo mesmo. Governa de manhã, namora de tarde, planeja de noite. Eduardo Braga recuperou não apenas a bússola política, mas também o mapa do tesouro. Omar Aziz comanda a trilha sonora desta sinfonia com maestria de regente experiente.

Eles não precisam gritar para ser ouvidos. Não precisam ameaçar para ser respeitados. Não precisam mentir para ser acreditados. Eles simplesmente estão no controle — e todo mundo sabe disso, até os adversários mais teimosos.

Os concorrentes podem espernear como peixe fora d'água, costurar alianças desesperadas de última hora, inventar vices improváveis, agitar manchetes sensacionalistas nos jornais. Mas no fundo do coração — mesmo que não admitam nem para o travesseiro — sabem que, se o Trio DEO permanecer unido como está, blindado como está, confiante como está, o 2026 já tem donos. Ou melhor: três donos que dividem o poder como irmãos dividem herança de pai querido.

E nós, cronistas e fofoqueiros profissionais da verdade implícita, continuamos fazendo o que nos cabe por vocação e paixão: ouvimos com atenção, anotamos com precisão, e contamos a história — sempre com poesia no coração, picardia na pena e a certeza absoluta de que, por estas bandas amazônicas, a política é tão regional quanto o tambaqui de ribanceira: espinhosa quando mal preparada, saborosa quando bem temperada, e sempre vendida fresquinha para quem sabe escolher.

PRÓXIMO EPISÓDIO:
"Camarote DEO: Quando o brinde de confraternização vale mais que palanque de comício"

AGUARDEM TAMBÉM:
"Almoço no Metal: Onde os acordos são selados entre garfada e garfada"

A toada está afinada, a orquestra ensaiada, o palco montado. É só começar o espetáculo — e pela primeira vez em muito tempo, Manaus sabe exatamente quem está regendo a sinfonia política.

O show pode começar.

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