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Amazonas no Limite do Desespero! Omar Aziz Ataca Marina Silva com Ardor, Exigindo a BR-319 Livre para Evitar a Tragédia e Proteger a Floresta

Aziz destacou a realidade crua da região: “O amazonense vive pobre, e embaixo da terra tem a riqueza. Ele morre pobre e vai ser enterrado dentro da riqueza.” Essa frase, carregada de emoção, reflete a frustração de um líder que já governou o Amazonas (2010-2014) e sabe que a prosperidade econômica é essencial para reduzir desigualdades e proteger a floresta

27/05/2025 às 20h57 Atualizada em 27/05/2025 às 21h33
Por: Adão Gomes
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Criada por IA Adão Gomes
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ARTIGO 

Amazonas no Limite do Desespero! Omar Aziz Ataca Marina Silva com Ardor, Exigindo a BR-319 Livre para Evitar a Tragédia e Proteger a Floresta
 
Adão Gomes - Jornalista
 
Manaus, 27 de maio de 2025 – Em uma audiência pública no Senado que ficará marcada na história política do Amazonas, o senador Omar Aziz (PSD-AM) demonstrou, com a firmeza de quem conhece profundamente sua terra, a urgência de unir desenvolvimento econômico e preservação ambiental na Amazônia. Confrontando a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante a discussão sobre a criação de unidades de conservação no Amapá e os entraves à pavimentação da BR-319, Aziz foi incisivo, mas nunca deselegante, cobrando com argumentos sólidos e paixão pelo povo amazonense. Sua intervenção, um verdadeiro manifesto em defesa da viabilidade econômica para manter a floresta em pé e o homem na floresta, reforça sua trajetória como líder que não aceita o isolamento do Amazonas e luta por um futuro próspero para a região.
 
A Rígida Cobrança com Qualidade e Respeito
 
O senador Omar Aziz não mediu palavras ao expressar sua indignação com as barreiras burocráticas que, segundo ele, atrasam o progresso do Amazonas. Em um tom firme, mas sempre dentro dos limites do respeito, ele questionou a ministra Marina Silva sobre a viabilidade de políticas ambientais que, na visão dele, desconsideram as necessidades do povo amazonense. “Eu não vi, em dois anos e cinco meses de governo, a equipe do meio ambiente sentar com o agronegócio, com o setor de mineração, com o setor de petróleo e gás para discutir desenvolvimento sustentável”, afirmou Aziz, apontando a falta de diálogo com setores econômicos cruciais. Sua cobrança não foi um ataque pessoal, mas uma exigência por soluções práticas, mostrando que conhece os desafios de quem vive na Amazônia.
 
Aziz destacou a realidade crua da região: “O amazonense vive pobre, e embaixo da terra tem a riqueza. Ele morre pobre e vai ser enterrado dentro da riqueza.” Essa frase, carregada de emoção, reflete a frustração de um líder que já governou o Amazonas (2010-2014) e sabe que a prosperidade econômica é essencial para reduzir desigualdades e proteger a floresta. Ele não se limitou a críticas; propôs um caminho claro: regularizar a exploração mineral sustentável para evitar atividades criminosas, como as que devastam rios e comunidades indígenas, como no caso Yanomami. Sua abordagem foi técnica, citando o impacto financeiro de balsas de garimpo que custam R$ 500 mil, mas geram 30 kg de ouro por mês, evidenciando a necessidade de fiscalização e regulamentação.
 
Fatos que Sustentam a Luta de Aziz
 
O senador trouxe à tona exemplos concretos para embasar sua cobrança. Ele mencionou a BR-319, rodovia que liga Manaus a Porto Velho, cuja pavimentação é essencial para acabar com o isolamento do Amazonas. “Eu vi 15.000 pessoas morrerem na cidade de Manaus por falta de oxigênio, porque a BR-319 não estava asfaltada”, declarou, referindo-se à crise de oxigênio durante a pandemia de Covid-19. Essa tragédia, vivida de perto por Aziz, reforça a urgência de infraestrutura para salvar vidas e viabilizar o transporte de bens essenciais. Sua fala não foi apenas emotiva, mas ancorada em uma experiência real que expõe as consequências do atraso em obras estratégicas.
 
Outro ponto levantado foi a necessidade de viabilidade econômica para manter a floresta em pé. Aziz questionou a ministra sobre a exploração sustentável de recursos, como terras raras em Pitinga, que poderiam gerar empregos e renda sem destruir o meio ambiente. “A China não comprou Pitinga à toa. As terras raras estão lá, amontoadas, para produzir semicondutores”, disse, mostrando domínio sobre o potencial econômico da região e criticando a exportação de minérios sem beneficiamento local. Ele defendeu que o Amazonas precisa de políticas que permitam ao homem da floresta viver com dignidade, sem depender de atividades predatórias.
 
A Importância para o Amazonas: Um Líder que Conhece sua Terra
 
Como ex-governador e senador reeleito com 766.006 votos em 2022, Omar Aziz carrega a legitimidade de quem representa os anseios do povo amazonense. Sua trajetória, marcada por projetos como a Cidade Universitária em Iranduba, demonstra seu compromisso com o desenvolvimento regional. Apesar de a obra ter sido abandonada após sua gestão, Aziz reiterou sua intenção de retomá-la, destacando sua visão de democratizar o ensino superior para jovens do interior. “O projeto foi feito para que o jovem do interior pudesse vir fazer curso de medicina, engenharia, odontologia”, afirmou, mostrando que sua luta vai além da infraestrutura, abrangendo educação e inclusão social.
 
Aziz também é reconhecido por iniciativas de sustentabilidade. Em 2021, destinou R$ 240 mil em emendas para projetos de extrativismo sustentável em Coari, em parceria com a Embrapa, beneficiando agricultores familiares e promovendo a produção de açaí com tecnologias que garantem qualidade e segurança alimentar. Esse histórico reforça que sua cobrança por desenvolvimento não ignora a preservação ambiental, mas busca um equilíbrio que permita ao Amazonas prosperar sem abrir mão de sua biodiversidade.
 
O Amazonas Não Pode Ficar Isolado
 
A intervenção de Aziz no Senado foi um grito contra o isolamento do Amazonas, tanto físico quanto econômico. Ele criticou a burocracia ambiental que, na sua visão, impede obras como a BR-319, essencial para conectar Manaus ao resto do país. “Nós, amazonenses, queremos ter o direito de passear na 319”, disse, em um tom que mistura ironia e indignação, mas sempre com clareza de propósito. Sua defesa da rodovia não é apenas por mobilidade, mas por sobrevivência: sem infraestrutura, o Amazonas permanece refém de crises como a falta de oxigênio, que custou milhares de vidas.
 
Além disso, Aziz destacou a necessidade de viabilidade econômica para proteger a floresta. “A Amazônia é brasileira a serviço da humanidade”, afirmou, criticando o Fundo Amazônia como insuficiente frente às riquezas exploradas por outros países, como a Guiana Francesa, que extrai petróleo no mesmo bioma. Ele cobrou coerência nas políticas ambientais globais, apontando que nações como a França emitem mais CO2 que o Brasil, mas impõem restrições ao desenvolvimento amazônico. Sua fala reflete a frustração de um estado que preserva 97% de sua cobertura florestal, mas enfrenta pobreza e falta de oportunidades.
 
Ríspido, mas Preciso: A Atitude de um Defensor da Amazônia
 
O tom ríspido de Aziz não foi sinônimo de grosseria, mas de paixão por sua causa. Ele desafiou Marina Silva a citar um país cuja biodiversidade represente 60% do PIB, questionando a base de suas afirmações com dados e exigindo clareza. “Eu estou lhe falando de coisas práticas, não de teóricas, é do dia a dia, de quem vive isso”, disse, reforçando sua conexão com a realidade amazonense. Sua postura foi de um líder que não aceita respostas genéricas e cobra soluções que atendam às necessidades do povo.
 
Mesmo em momentos de maior tensão, como quando mencionou as 15.000 mortes em Manaus, Aziz manteve o foco nos fatos, sem desrespeitar a ministra. “Eu não estou lhe atacando”, afirmou, deixando claro que sua indignação era com o sistema, não com a pessoa. Essa precisão em separar crítica política de ataque pessoal demonstra sua habilidade como parlamentar experiente, que presidiu a CPI da Pandemia e a Comissão de Assuntos Econômicos com firmeza e competência.
 
Um Chamado à Ação para o Amazonas
 
Omar Aziz não apenas cobrou, mas apontou caminhos. Ele defendeu a regularização de atividades econômicas, como a mineração sustentável, para evitar o garimpo ilegal que destrói rios como o Madeira e o Solimões. Propôs diálogo com setores produtivos para construir um modelo de desenvolvimento que preserve a floresta e gere riqueza. Sua visão é clara: o Amazonas precisa de infraestrutura, educação e oportunidades para que o homem da floresta viva com dignidade, sem depender de extrativismo predatório ou migração forçada.
 
Sua intervenção no Senado é um chamado à ação para que o Amazonas deixe de ser visto como um mero “serviço à humanidade” e passe a ser protagonista de seu futuro. Com a BR-319 pavimentada, a exploração sustentável de seus recursos e investimentos que beneficiem possa, como a Cidade Universária, ele o estado pode superar os obstáculos que geram dificuldades e a isolamento social, mantendo o progresso em progresso.
 
***Este artigo reflete orgulho de ser amazonense e a urgência de um progresso que respeite a floresta e respeita seu povo, com base nos fatos verificáveis e na voz da voz que vive a Amazônia.

 
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