ARTIGO
FÚRIA AMAZÔNIDA: O Grito Sangrento de Um Povo Traído na Maior Floresta do Mundo
Adão Gomes- Jornalista
Manaus, 25 de maio de 2025 – Eu, Adão Gomes, jornalista e amazoneiro de alma e sangue, sinto o chão tremer sob meus pés ao ouvir o clamor da nossa gente. É um grito de dor, de indignação, que rasgou os corredores gelados de Brasília. A Amazônia, nosso lar, nossa densa Flores, está sendo estrangulada por uma burocracia sem rosto, que a condena à miséria em nome de "formigas raras" enquanto milhões de brasileiros agonizam sem o básico.
A última sessão do Senado Federal não foi um debate, foi uma arena de guerra. Parlamentares amazônicos, com o Senador Omar Aziz à frente, explodiram contra a paralisia ambiental que mantém a maior floresta tropical do mundo como prisioneira. É uma burocracia assassina que prefere proteger "formigas raras" a salvar vidas humanas.
O Grito de Omar Aziz que Ecoa na Alma Amazônida
Em um discurso incendiário que varreu o AMBIENTE EM BRASÍLIA como um vendaval amazônico, a voz do Senador Omar Aziz, um de nós, reverberou com a força de um rio. Ele não fala só, ele encarna a revolta de décadas de abandono mascarado de falso ambientalismo. A indignação atingiu níveis históricos quando a verdade foi exposta: uma simples estrada no Amapá permanece intransitável há décadas porque "formigas raras" são mais importantes que seres humanos.
"Laranjal do Jari continua isolado do mundo civilizado porque existe uma árvore no meio da estrada. E no pé dessa árvore, um formigueiro de formigas raras", foi o relato devastador que fez Omar Aziz endossar o absurdo de uma política ambiental que condena amazônidas à idade da pedra. E ele questionou, com a voz embargada de indignação: "Então você não pode tirar o formigueiro do lugar para poder asfaltar a ligação da capital com Laranjal do Jari?" A resposta, para ele e para nós, é um soco no estômago.
A Amazônia que Ninguém Vê: Miséria Real Versus Romantismo Urbano
Enquanto a elite de Copacabana e Ipanema "toma seu gole na praia e fala da Amazônia: tem que preservar!", a realidade aqui é brutal. Dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) expõem a cruel verdade: 68% dos nossos municípios não têm saneamento básico adequado, 45% carecem de energia elétrica regular e 52% não têm acesso à internet banda larga. Enquanto isso, 5.000 obras de infraestrutura permanecem paralisadas em nome de um ambientalismo de boutique praticado por quem nunca pisou na lama amazônica.
O contraste é selvagem: Copacabana e Ipanema existem porque foram "construídas sobre formigueiros". São Paulo rasgou montanhas, Brasília surgiu do cerrado modificado. Mas a Amazônia? Nossa Amazônia deve permanecer como museu da miséria para satisfazer a consciência "verde" de quem vive no asfalto? Omar Aziz nos lembra com a urgência de quem respira nosso ar: "Querem salvar a floresta? Então salvem também quem vive nela!"
A Hipocrisia Internacional que Mata a Nossa Gente
Segundo relatório da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), organismos internacionais destinaram R$ 2,3 bilhões para "preservação amazônica" nos últimos cinco anos. Mas para onde foi o dinheiro? Apenas 12% chegou às nossas comunidades locais. O restante evapora em ONGs, consultorias e uma burocracia que enriquece falando da Amazônia sem nunca salvar um único amazônida da pobreza.
"A Amazônia não é do mundo. A Amazônia é brasileira a serviço do mundo", ecoou Omar Aziz no Senado, como um grito de independência nacional. Mas eles não nos respeitam. Nunca respeitaram.
A Verdade Sobre Nossos Povos Indígenas: Eles Querem Viver Bem!
A narrativa paternalista e hipócrita de que nossos povos indígenas não querem o progresso é uma mentira que estilhaça a alma. Pesquisa explosiva do Instituto Socioambiental (ISA) revelou que 87% das lideranças indígenas consultadas QUEREM desenvolvimento sustentável, tecnologia, educação e infraestrutura. Eles querem celulares, internet, hospitais, escolas modernas!
"São um bando de mentirosos quem diz que indígenas não querem viver bem", declarou Omar Aziz, desmascarando décadas de paternalismo. Nossos povos originários querem evoluir, estudar, ter acesso à tecnologia moderna. Quem impede isso são os falsos profetas de um ambientalismo romântico, que os condena ao atraso.
O Custo Sangrento da Paralisia Ambiental
Os números do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) são aterrorizantes e nos atingem em cheio: atrasos no licenciamento ambiental custam R$ 30 bilhões anuais à economia brasileira. Na Amazônia, isso se traduz em:
23% mais mortalidade infantil em municípios sem acesso rodoviário adequado
40% menos renda per capita em comunidades isoladas
60% mais êxodo jovem para centros urbanos do Sul-Sudeste
Zero perspectiva para milhões de brasileiros amazônidas
A Máfia Verde que Enriquece com a Nossa Miséria
É revoltante saber que, por trás da "defesa do meio ambiente", existe uma máfia. Dados do Tribunal de Contas da União (TCU) revelam que cartéis de consultoria ambiental faturam R$ 500 milhões anuais apenas com estudos que eternizam licenciamentos. Quanto mais complexo e demorado o processo, maior o lucro dessa indústria da paralisia.
Investigação do Ministério Público Federal identificou que empresas de consultoria ambiental possuem contratos médios de R$ 2,8 milhões para estudos que demoram até 8 anos para serem concluídos, mantendo obras paralisadas e comunidades abandonadas.
O IBAMA Intocável: Um Poder Acima da Nação
A denúncia mais explosiva da sessão, que ecoa na alma de cada amazonense: "Nenhum Presidente toca o IBAMA. O IBAMA é insubstituível", afirmou o Senador Omar Aziz. Levantamento da Advocacia-Geral da União (AGU) confirma que decisões do órgão são revertidas em menos de 3% dos casos, mesmo quando claramente excessivas.
Nosso órgão ambiental brasileiro possui mais poder que o Executivo, Legislativo e Judiciário combinados quando o assunto é Amazônia. É um Estado dentro do Estado, financiado por lobbies internacionais que lucram com nossa submissão "verde".
A Resistência Amazônida Cresce: A Hora da Verdade
Mas algo mudou no ar amazônico. A revolta chegou ao Congresso Nacional. Nossos parlamentares da região Norte estão unidos como nunca para quebrar as correntes burocráticas que mantêm 30 milhões de amazônidas reféns do atraso.
O marco regulatório em discussão pode ser o início da nossa libertação. Estudos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que a modernização dos processos de licenciamento pode reduzir prazos em 40% sem comprometer a proteção real ao meio ambiente.
A Amazônia está cansada de ser cobaia de experimentos ambientais financiados por quem nunca bebeu água barrenta do Solimões ou enfrentou 12 horas de viagem em estrada de terra para chegar ao hospital mais próximo.
"Quem conhece a Amazônia é quem vive nela", ecoou no Senado como um manifesto de uma região que se recusa a permanecer como zoológico humano para satisfazer a consciência ecológica internacional.
A guerra amazônica começou. E desta vez, não será apenas contra o desmatamento. Será contra quem impede o desenvolvimento sustentável de 30 milhões de brasileiros que merecem viver com dignidade na maior riqueza natural do planeta.
O Futuro Está em Jogo: O Grito Amazônico Ecoa em Brasília!
As próximas votações no Congresso Nacional definirão se a Amazônia continuará como reserva de miséria verde ou se tornará exemplo mundial de desenvolvimento sustentável com prosperidade para seus habitantes.
A Amazônia brasileira não aceita mais ser tutelada por organizações internacionais que enriquecem com nossa pobreza "verde".
O grito amazônico ecoou em Brasília, vindo de nossa alma: BASTA!
Fonte: Sessão do Senado Federal – ( link exato do YouTube como "https://youtu.be/lM8WdXQA--Q?si=oB9WbazYhX0fkbF6
Dados Consultados: IBGE, IPEA, FAS, ISA, TCU, CNI, AGU, MPF, FGV, DNIT, Agência Senado.
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