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“O Trono do Amazonas: Traições, Selfies e o Sargento no Palco”*

“Cheguei pra botar ordem na bagunça!”, dispara ele numa live, com 814 mil seguidores grudados na tela, enquanto aponta pra uma placa de obra atrasada. O comentário explode: “Salazar pro governo!” E aí, meus amigos, o caldo entorna.  

14/04/2025 às 10h36 Atualizada em 14/04/2025 às 10h39
Por: Adão Gomes
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Criada por IA Adão Gomes
Criada por IA Adão Gomes

*CRÔNICA*  

 "O Trono do Amazonas: Traições, Selfies e o Sargento no Palco"*

Adão Gomes- Jornalista 

No coração da selva política amazonense, onde o suor se mistura com ambição e o ar condicionado nunca dá conta, a novela “O Trono do Amazonas” está no ar, e o elenco é de peso. No papel principal, temos David Almeida, o prefeito de Manaus que jura, com a mão no coração e o filtro do Instagram bem ajustado, que não quer a cadeira de governador em 2026. Ao seu lado, Omar Aziz, o senador que sonha em voltar ao Palácio do Governo como quem sonha com um prato de tacacá bem quente. E, claro, Eduardo Braga, o maestro das articulações, que planeja manter seu assento no Senado enquanto observa o tabuleiro com um sorriso enigmático. Mas, como toda boa novela, o que parece certo hoje pode virar um plot twist amanhã, e o público — nós, os eleitores com pipoca na mão — não perde um capítulo.  

*Ato 1: O Juramento de David, ou “Eu Juro que Não Vou!”*  

Era uma tarde abafada de abril de 2025, e David Almeida subiu ao púlpito virtual do Instagram com a solenidade de quem faz um voto de Ano Novo. “Eu não sou candidato ao governo!”, declarou, com a convicção de quem promete nunca mais comer sobremesa antes do jantar. Ele até pediu aos institutos de pesquisa que tirassem seu nome das enquetes, como quem implora para não ser lembrado na roda de fofoca. “Eu fico na prefeitura até 2028, tá?”, reforçou, enquanto ajeitava o ângulo da selfie com um grupo de apoiadores ao fundo.  

Mas, ó, a política é cruel: uma pesquisa do RealTime, fresquinha como peixe no Mercado Municipal, mostrou ele empatado com Omar Aziz, ambos com 28% das intenções de voto. Coincidência? Os blogs, como o Mario Adolfo, não perderam tempo: “Será que ele resiste à tentação do holofote?”  

Nos bastidores, David vive seu próprio drama. Ele sabe que cada post no Instagram é uma armadilha. Uma foto com Aziz? “Olha a aliança aí!” Um like em Braga? “Tá tramando algo!” Até uma imagem inocente com um prato de pirarucu vira “metáfora de quem quer pescar votos”. O medo de David é real: e se os rumores o distraírem da prefeitura? E se os eleitores começarem a achar que ele tá com um pé no Palácio do Governo? Pior: e se ele mesmo começar a gostar da ideia? Porque, vamos combinar, político é bicho que não resiste a um microfone brilhando.  

*Ato 2: Omar Aziz e o Sonho do Retorno*  

Enquanto isso, Omar Aziz, com aquele jeito de quem já comandou o barco e quer voltar ao leme, está nos bastidores costurando apoios como quem tece uma rede de pesca. Ele sorri para as câmeras ao lado de Almeida, como na reunião de janeiro de 2025 em sua casa, onde discutiram “infraestrutura” (ou seria estratégia?), segundo A Crítica. “David é meu parceiro”, diz Aziz, mas nos seus pesadelos, ele vê o prefeito mudando de ideia na última hora, subindo ao palanque com um discurso surpresa: “Amigos, mudei de ideia, sou candidato!”  

O medo de Aziz é que a popularidade de Almeida, com 45% de aprovação segundo a Quaest, vire uma sombra maior que a dele. E se David decidir que quer mais do que a prefeitura? Ou pior: e se um terceiro nome, tipo um outsider bolsonarista, bagunçar o jogo? Aziz sabe que sua candidatura depende de manter a aliança com Almeida e Braga, mas na política, confiança é artigo de luxo. Ele já tá até ensaiando um discurso reserva: “Se não for eu, que seja alguém que ame o Amazonas... mas, de preferência, eu!”  

*Ato 3: Eduardo Braga, o Rei da Paciência*  

Do outro lado do tabuleiro, Eduardo Braga assiste a tudo com a calma de quem já enfrentou mil tempestades políticas. Ele quer a reeleição ao Senado, e sua influência no interior, como aponta o Amazonas 1, é uma carta na manga. Mas Braga não é bobo. Ele sabe que Almeida e Aziz estão jogando xadrez, e ele precisa ser o cavalo que pula na hora certa. “Reciprocidade é a base”, disse ele sobre sua relação com Almeida em 2024, segundo a Rede Tiradentes. Mas reciprocidade na política é tipo promessa de dieta: boa na teoria, frágil na prática.  

*Ato 4: As Redes Sociais, o Verdadeiro Palco*  

Se a política é uma novela, as redes sociais são a plateia que grita, aplaude e joga tomate. No Instagram, cada post de Almeida vira um evento. Ele posta uma foto com Aziz no PAA em fevereiro de 2025, e o BNC Amazonas já decreta: “Aliança selada!” Ele curte um post de Braga, e o Portal do Holanda especula: “Tá querendo o que?” Até quando ele posta um vídeo limpando pneus nas ruas de Manaus, alguém comenta: “Tá limpando o caminho pro governo, né?” É um circo digital onde cada emoji é uma teoria da conspiração.  

*Ato 5: O Interior e os Bastidores*  

No interior, a trama ganha outros contornos. Prefeitos e lideranças locais, como relata o Fato Amazônico, estão na expectativa. Eles sabem que uma aliança forte entre Almeida, Aziz e Braga significa recursos e apoio em 2026, mas também temem o que vem depois. E se Almeida mudar de ideia e entrar na disputa? E se Aziz e Braga brigarem? É como esperar o próximo capítulo sem saber quem vai ser o vilão. Enquanto isso, eles posam para fotos, trocam apertos de mão e sussurram promessas que, como o vento, podem sumir rapidinho.  

*Ato 6: O Público, os Reis do Sarcasmo*  

E nós, o público? Estamos sentados na arquibancada, com celular na mão e um sorriso irônico no rosto. Sabemos que político ama poder como a gente ama um açaí gelado no fim de semana. Cada “eu não sou candidato” de Almeida é recebido com um “sei...” coletivo. Cada abraço entre Aziz e Braga vira meme: “Amigos até a página dois”. E cada post nas redes é uma chance de rir, especular e, quem sabe, acreditar por um segundo que dessa vez vai ser diferente. Mas, no fundo, a gente adora o drama. É como assistir à novela sabendo que o mocinho pode virar vilão no próximo episódio.  

*Ato 7: O Furacão Salazar e o Baile dos Caciques*  

Eis que a trama ganha um novo vilão — ou herói, dependendo do ângulo. Enquanto David, Omar e Eduardo ensaiam seus passos de valsa no salão da política, um trovão ecoa na selva digital. É Alexandre Salazar, o Sargento, entrando na festa sem convite, com botas sujas de lama e o celular na mão, pronto pra virar a mesa do bufê. “Cheguei pra botar ordem na bagunça!”, dispara ele numa live, com 814 mil seguidores grudados na tela, enquanto aponta pra uma placa de obra atrasada. O comentário explode: “Salazar pro governo!” E aí, meus amigos, o caldo entorna.  

David Almeida, que jurava estar com o script na mão, sente um frio na espinha. “Esse cara não tava no combinado”, pensa, enquanto vê Salazar roubar likes até nas suas postagens de inauguração de creche. Omar Aziz, que já sonhava com o tapete vermelho do Palácio, checa o Instagram e quase derruba o tacacá: Salazar, de colete, num bairro que Aziz nem sabe o nome, prometendo “limpar o sistema com jato d’água”. E Eduardo Braga? Esse só levanta a sobrancelha, como quem diz: “Interessante... mas perigoso.” Porque, no fundo, todos sabem: Salazar não é só um vereador. É uma usina de caos com Wi-Fi, e o sinal tá pegando forte.  

*Final Aberto: O Que Vem Por Aí?*  

No calor escaldante da política amazonense, uma coisa é certa: nada é certo. David Almeida pode jurar que não quer o governo, mas e se o povo insistir? Omar Aziz pode sonhar com o retorno, mas e se a aliança rachar? Eduardo Braga pode planejar o Senado, mas e se o tabuleiro virar? E Salazar? Esse já tá escrevendo o roteiro de 2026 com o celular na mão, e ninguém sabe se é comédia, drama ou guerra. Blogs como AM Post e Manaus 360 vão seguir especulando, as redes vão seguir fervendo, e nós vamos seguir rindo. Porque, no Amazonas, a política é uma selva, e nessa selva, até o silêncio é barulhento...

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