a) Afeganistão: Reconstrução Fracassada (2010-2021) Montante Total Envolvido: US$ 143 bilhões (2010-2021) Desvios e Má Gestão Estimados: US$ 36 bilhões (25% do total) Forças de Segurança Ineficazes: US$ 88 bilhões investidos, mas com resultados insatisfatórios. Corrupção Sistêmica: US$ 36 bilhões desviados ou mal utilizados. Impacto Social: Retorno do Talibã ao poder em 2021; instabilidade persistente.
b) Haiti: Assistência Pós-Terremoto Mal Administrada (2010-2021) Montante Total Envolvido: US$ 13 bilhões (2010-2021) Desvios e Má Gestão Estimados: US$ 10,4 bilhões (80% do total) Desvio de Fundos: US$ 70 milhões identificados como perdidos por fraude. Projetos Inacabados: US$ 500 milhões em habitação e infraestrutura abandonados ou mal executados. Impacto Social: Mais de 79.000 pessoas ainda vivem em campos improvisados.
c) África Oriental: Combate à Fome com Falhas (2017-2019) Montante Total Envolvido: US$ 200 milhões (2017-2019) Desvios e Má Gestão Estimados: US$ 72 milhões (36% do total) Transporte Superfaturado: US$ 12 milhões cobrados para transporte de alimentos (valor real: US$ 4 milhões). Alimentos Apodrecidos: Perda de US$ 60 milhões em grãos devido a armazenamento inadequado. Impacto Social: Taxas de desnutrição infantil acima de 40% em regiões críticas.
d) Paquistão: Corrupção em Programas de Saúde (2016-2018) Montante Total Envolvido: US$ 100 milhões (2016-2018) Desvios e Má Gestão Estimados: US$ 22 milhões (22% do total) Medicamentos no Mercado Negro: US$ 20 milhões em remédios desviados e revendidos. Equipamentos Defeituosos: US$ 2 milhões em máquinas inutilizáveis. Impacto Social: Aumento de 15% na mortalidade materna em áreas rurais.
e) Ucrânia: Ajuda Militar Suspensa (2019) Montante Total Envolvido: US$ 400 milhões (2019) Desvios e Má Gestão Estimados: US$ 400 milhões (total suspenso, não utilizado) Motivo da Suspensão: Pressão política para investigar adversários. Impacto Social: Enfraquecimento temporário da capacidade de defesa da Ucrânia.
O que são PEPIs?
PEPIs são as Emendas Parlamentares Impositivas, um mecanismo que permite aos parlamentares destinar recursos do orçamento público para projetos específicos em estados e municípios sem necessidade de aprovação do Executivo. Embora sejam uma ferramenta legítima para descentralizar investimentos, as PEPIs frequentemente são usadas para fins políticos e estão sujeitas a desvios e má gestão.
a) Pandemia de COVID-19 (2020-2021) Montante Total Envolvido: R$ 340 bilhões (orçamento federal para combate à pandemia) Desvios e Má Gestão Estimados: R$ 10,4 bilhões (3% do total) Superfaturamento e Contratos Fictícios: R$ 8,3 bilhões em contratos irregulares. Desvio de Recursos: R$ 2,1 bilhões desviados por meio de empresas fantasmas. Impacto Social: Falta de equipamentos hospitalares, testes e vacinas prejudicou o combate à pandemia.
b) Operação Lava Jato (2014-2021) Montante Total Envolvido: R$ 42 bilhões (propina e desvios em obras públicas) Desvios e Má Gestão Estimados: R$ 20 bilhões (48% do total) Propina em Emendas Parlamentares: R$ 8 bilhões desviados por meio de contratos superfaturados. Fraudes em Licitações: R$ 12 bilhões em obras inacabadas ou de baixa qualidade. Impacto Social: Infraestrutura precária em rodovias, portos e hospitais.
c) Escândalo das Emendas do "Orçamento Secreto" (2020-2022) Montante Total Envolvido: R$ 16,5 bilhões (emendas parlamentares impositivas) Desvios e Má Gestão Estimados: R$ 3,8 bilhões (23% do total) Direcionamento Político: R$ 2,5 bilhões destinados a prefeituras aliadas sem critérios claros. Contratos Irregulares: R$ 1,3 bilhões em projetos fictícios ou superfaturados. Impacto Social: Prioridades nacionais, como saúde e educação, foram negligenciadas.
Conclusão
Os números falam por si: bilhões de dólares e reais foram perdidos devido à corrupção, má gestão e falta de supervisão. Tanto no Brasil quanto nos programas da USAID, os impactos sociais são devastadores, prejudicando áreas prioritárias como saúde, educação e segurança. Para os eleitores brasileiros, é essencial acompanhar os gastos públicos, questionar seus representantes e exigir transparência. Afinal, os recursos públicos pertencem à população e devem ser usados para promover o bem comum.
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