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Desburocratização reflete no crescimento da atividade empresarial no Pará no 1º semestre de 2025

De janeiro a junho, foram abertas mais de 52 mil empresas, segundo a Jucepa, um aumento de quase 24% em relação ao mesmo período do ano passado

15/07/2025 às 09h37
Por: Adão Gomes Fonte: Secom Pará
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Foto: Wellyngton Coelho / Ag.Pará.
Foto: Wellyngton Coelho / Ag.Pará.

O Pará registrou um crescimento expressivo na abertura de empresas no primeiro semestre de 2025. De janeiro a junho, foram abertas 52.172 novas empresas, segundo dados da Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa), um aumento de quase 24% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o número foi de 42.247.

Segundo Cláudia Borges, técnica do Registro Mercantil da unidade descentralizada de Castanhal, o desempenho positivo no primeiro semestre é resultado direto das estratégias de desburocratização e descentralização adotadas pela autarquia. “Temos observado, em polos como Castanhal, um crescimento consistente na formalização de empresas, impulsionado pela modernização dos processos e pela ampliação do acesso aos serviços digitais. A atuação técnica nas regionais têm sido essencial para garantir maior eficiência nos atendimentos e segurança jurídica aos empresários locais, o que contribui para a consolidação de um ambiente de negócios mais estável e atrativo no interior do Estado”, destacou Borges.

Além do alto número de novas empresas, o relatório aponta queda no número de empresas fechadas, que totalizaram 14.472 no período. Trata-se do menor número de encerramentos desde 2021, indicando não apenas o surgimento de novos negócios, mas também uma maior resistência das empresas já existentes, o que revela uma tendência de fortalecimento do ambiente empresarial e maior confiança dos empreendedores na economia estadual.

O presidente da Jucepa, Filipe Meireles, explica que o órgão segue trabalhando para estimular o empreendedorismo, desburocratizar processos e criar um ambiente mais atrativo para investimentos. “Estamos colhendo os frutos de um trabalho contínuo de digitalização e simplificação dos nossos serviços. O ambiente de negócios está mais favorável, e isso se reflete diretamente no aumento da formalização de empresas. A Jucepa tem atuado para oferecer mais agilidade, segurança jurídica e menos burocracia aos empreendedores paraenses”, destacou Meireles.

Parceria estratégica para o desenvolvimento - A Jucepa é vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), e atua alinhada ao plano estratégico do Governo do Pará, que foca na diversificação econômica, interiorização do desenvolvimento e atração de investimentos sustentáveis.

Iniciativas como a integração com a Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios) e a expansão do sistema Jucepa Digital permitem que os processos de abertura, alteração e baixa de empresas sejam feitos de forma totalmente online, o que reduz prazos e custos para o empreendedor.

Ainda, segundo o balanço semestral da Jucepa, entre as naturezas jurídicas, o Microempreendedor Individual (MEI) continua sendo o modelo mais escolhido, com 39.409 registros em 2025. As sociedades limitadas (LTDA) também tiveram destaque, refletindo a formalização de pequenos negócios com estrutura societária. Outros perfis relevantes incluem empresários individuais e sociedades anônimas fechadas.

Atividades econômicas em alta - As atividades mais frequentes entre as novas empresas mostram a força dos setores de comércio e serviços no Pará. Entre os destaques estão: Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios – 2.404 registros; Promoção de vendas – 2.136 registros; Serviços de malote não realizados pelo correio nacional – 1.801 registros; Cabeleireiros, manicure e pedicure – 1.533 registros; Transporte rodoviário de cargas – 1.384 registros.

Conforme a Jucepa, esses números apontam para uma diversificação das atividades econômicas, com forte presença do setor de beleza, logística e comércio popular. No ranking municipal, Belém lidera com folga, com 13.145 empresas abertas. Em seguida, aparecem: Ananindeua com 5.058, Parauapebas com 2.946, Santarém com 2.761, Marabá com 2.582, Castanhal com 1.807, Altamira com 1.190, Redenção com 1.165, Canaã dos Carajás – 1.087, Paragominas – 853 e Barcarena com 841.

Esses municípios despontam como polos de crescimento regional, impulsionados por investimentos em infraestrutura, mineração, comércio e serviços. A Jucepa segue atuando ativamente na capacitação de servidores, parcerias com prefeituras e na descentralização dos serviços, levando atendimento e suporte a empreendedores em todas as regiões do Pará.

“O Pará está se tornando um Estado cada vez mais propício para empreender. Estamos comprometidos em criar condições que estimulem a formalização, a geração de empregos e o desenvolvimento regional”, concluiu o titular da Jucepa, Filipe Meireles.

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