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Intérpretes de língua estrangeira ampliam acesso a destinos turísticos e artesanato do Acre na Força-Tarefa GCF

O Acre sediou, durante esta semana, a 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e as Florestas (GCF Task Force). Com uma prog...

23/05/2025 às 23h40
Por: Adão Gomes Fonte: Secom Acre
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Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

O Acre sediou, durante esta semana, a 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e as Florestas (GCF Task Force). Com uma programação diversificada, várias equipes foram mobilizadas para dar suporte em city tours históricos e culturais, visitas aos geoglifos e a cidades do interior do estado. Entre os profissionais escalados, os intérpretes de língua inglesa e espanhola se destacaram, conectando os turistas internacionais que vieram ao estado para o evento, ampliando o acesso aos destinos turísticos e artesanato do Acre.

Durante as Sessões de Trabalho da Nova Economia Florestal da Força Tarefa, realizadas na quinta e sexta-feira, 22 e 23, na Universidade Federal do Acre (Ufac), a intérprete de inglês Cindy Rosales Leite, auxiliou os visitantes. Pela primeira vez atuando em um evento dessa magnitude em sua terra natal, Cindy foi responsável por dar suporte aos turistas no estande do Acre, organizado pela Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete).

“Foi a primeira vez que atuei em um evento como este aqui no nosso estado e é maravilhoso ver pessoas vindo de outros locais querendo saber sobre nossos produtos e matérias-primas, curiosos sobre nossa cultura. Eles perguntam detalhes das coisas lindas que temos aqui e gostam. É tudo lindo e eles também acham lindo. Isso foi maravilhoso, uma troca de ideias sobre cultura”, compartilhou a intérprete.

Professora de inglês, Cindy Rosales Leite, foi intérprete no estande do Acre, durante GCF Task Force. Foto: Alice Leão/Sete
Professora de inglês, Cindy Rosales Leite, foi intérprete no estande do Acre, durante GCF Task Force. Foto: Alice Leão/Sete

No estande, Cindy interagiu com pessoas da Indonésia, Itália e Colômbia. Ela observou que muitos dos participantes dominam mais de um idioma, o que facilita a comunicação e a conexão entre as diferentes nacionalidades: “É bem interessante que as pessoas que vêm, muitos deles falam as duas línguas, o inglês e o espanhol, então são várias nacionalidades aqui”, pontuou.

A experiência, segundo Cindy, que é formada em inglês pela Ufac e professora de língua inglesa no Centro de Estudo de Línguas (CEL), sobre a importância do aprendizado de outros idiomas: “Eu estudei e aprendi o inglês aqui no Acre e, na minha época não tinha o cursinho, como temos hoje o Centro de Estudo de Línguas. Então eu aconselho a todos, façam o curso de inglês, aprendam outra língua porque a gente se comunica muito melhor com todos. Em qualquer lugar, você sabendo uma outra língua, o inglês, o espanhol, a Libras, é muito bom”.

Desafios e Aprendizados: a experiência de intérprete nos geoglifos do Acre

Alice Leão foi aluna da professora Cindy Rosales no curso de inglês. Após a sala de aula, a aluna também se tornou professora de inglês e, durante o GCF Task Force, foi a intérprete responsável do primeiro tour dos turistas pelos enigmáticos geoglifos do Acre:

“Ser uma intérprete num tour dos geoglifos foi desafiador, de certa forma, porque eu sabia que haveriam perguntas acerca da temática que poderiam ser um pouco difíceis de responder. É uma coisa muito incomum de ser feita, a gente receber pessoas de outros países e exercer esse trabalho, então eu sabia que haveriam essas dificuldades. Mas ao mesmo tempo trouxe bastante aprendizado, porque foi uma troca de experiências muito boa, porque os estrangeiros, eles têm curiosidades acerca de coisas que a gente acha extremamente comum, mas que para eles não são”, disse Alice.

Alice Leão, intérprete de inglês (à esquerda), e Shannon Dilley, participante da Califórnia (EUA), durante tour aos geoglifos. Foto: Bruno Moraes/Sete
Alice Leão, intérprete de inglês (à esquerda), e Shannon Dilley, participante da Califórnia (EUA), durante tour aos geoglifos. Foto: Bruno Moraes/Sete

No entanto, as dificuldades iniciais foram superadas ao longo da visita com as explicações da arqueóloga Raquel Frota e a guia de Turismo Neyla Morais: “A gente acaba que aprende muita coisa também nessa troca. Por exemplo, quando eles perguntam por que o nosso barro é dessa forma e cor, ou por que essa árvore é assim. Coisas que são normais para a gente, que a gente já está acostumado, para eles não é. Então são perspectivas novas e a gente também aprende”, revelou Alice.

Participantes da GCF Task Force visitaram geoglifos Jacó Sá e Severino Calazans, na zona rural de Rio Branco e Senador Guiomard. Foto: Bruno Moraes/Sete
Participantes da GCF Task Force visitaram geoglifos Jacó Sá e Severino Calazans, na zona rural de Rio Branco e Senador Guiomard. Foto: Bruno Moraes/Sete

A participação da intérprete foi fundamental ainda para a entrevista desta e outras reportagens do Turismo e Empreendedorismo do Acre, durante a Força Tarefa GCF, conectando jornalista e entrevistados, como com a estadunidense Shannon Dilley, que participou do passeio aos geoglifos e que também comprou diversos souvenires do artesanato acreano, no estande do Acre :

Shannon Dilley, da Califórnia (EUA), participou de passeios e reencontrou a intérprete Alice Leão no estande do Acre, onde adquiriu peças do artesanato acreano. Foto: Alice Leão/Sete
Shannon Dilley, da Califórnia (EUA), participou de passeios e reencontrou a intérprete Alice Leão no estande do Acre, onde adquiriu peças do artesanato acreano. Foto: Alice Leão/Sete

“I purchased several beautiful boxes, jewelry, and a purse. The art is beautiful and something I will take back home and cherish. I will share with my friends, colleagues, and family in California“, fala na íntegra de Shannon Dilley, da Califórnia (EUA), disse Shannon Dilley.

“Comprei várias caixas lindas, jóias e uma bolsa. A arte é linda e é algo que levarei para casa e que guardarei com carinho. Vou compartilhar com meus amigos, colegas e familiares na Califórnia”, traduziu a intérprete Alice Leão.

Para que os turistas e visitantes pudessem compreender todas as tratativas e a riqueza cultural e histórica do estado, o acesso à informação é fundamental, segundo o diretor de Turismo da Sete, Jackson Viana: “A informação passada pelo guia, pelos condutores, pelas pessoas que estão ali no atendimento são extremamente necessárias para que a pessoa consiga compreender o que significam esses atrativos turísticos, por exemplo, os geoglifos, que são sítios arqueológicos, quais são as descobertas que existem ali”, afirmou.

Durante todo o evento, a Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo, com o apoio da Casa Civil, promoveu atividades para os participantes do GCF Task Force com auxílio de intérpretes. Cerca de 50 intérpretes de inglês, espanhol e Libras da Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Acre (SEE) também contribuíram com a recepção, tradução e auxílio aos participantes da Força Tarefa GCF, no estado.

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