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4.º Fórum de Combate à Homofobia reuniu palestrantes do Estado e mais de 300 participantes

“O foco é no ser humano, mostrando que o respeito é balizador para que todos possamos partilhar experiências em um lugar vivível”. A fala é do tene...

21/05/2025 às 17h28
Por: Adão Gomes Fonte: Prefeitura de Sorriso - MT
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Foto: Reprodução/Prefeitura de Sorriso - MT
Foto: Reprodução/Prefeitura de Sorriso - MT

O foco é no ser humano, mostrando que o respeito é balizador para que todos possamos partilhar experiências em um lugar vivível”. A fala é do tenente-coronel da Polícia Militar e secretário do Grupo Estadual de Combate aos Crimes de Homofobia da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso, Ricardo Bueno de Jesus, e norteou o4.º Fórum de Combate à Homofobia, realizado ontem, 20 de maio em Sorriso.

Organizado pela Secretaria da Mulher e da Família (Semfa), o evento contou com cerca de 300 participantes. Com o tema central “O combate à homofobia como compromisso social”, reuniu palestrantes de todo o Estado.

“Ainda há muita desinformação e eventos como esse vem para afirmar e estabelecer a necessidade do respeito às diferenças; infelizmente, no Mato Grosso aspessoasLGBTQIAPN+ ainda sofrem muito desrespeito por conta da identidade de gênero”,diz o tenente-coronel. “Precisamos fomentar ações com foco nesse público e entender que que todos são pessoas iguais, que todos pagam tributos e tem direito a políticas públicas”, reforça. 

Para o especialista em direitos humanos e diversidade e coordenador geral da Associação da Parada da Diversidade Sexual em Mato Grosso, Clóvis Arantes, o encontro pontuou o respeito como questão fundamental para que a sociedade conheça o universo da população LGBTQIAPN+.

Na palestra o foco foi informar.“A informação é uma forma de ofertar ferramentas aos educadores presentes para que possam dialogar com seus alunos, caso surjam essas questões em sala de aula; não estamos dizendo que esse deve ser um conteúdo trabalhado, mas muitas vezes esses questionamentos surgem e a informação é a melhor ferramenta para que o professor possa dialogar, mediar, agir em qualquer situação”, destaca. Clóvis também é mestre em Políticas Públicas em Educação.

Para a secretária da Semfa, Mara Fernandes, o objetivo central do evento sempre foitrabalhar o respeito para com todas as pessoas. “O Fórum trouxe várias vivências, foi um momento para discutirmos e salientarmos a necessidade do respeito em sociedade; a própria temática de 2025 teve o respeito como compromisso social e precisamos que o respeito seja praticado em todos os âmbitos da sociedade”, frisa. “Um ambiente com respeito preserva vidas e direitos de todos os cidadãos”, completa o prefeito Alei Fernandes.

O estudante de Direito e ativista engajado no movimento LGBTQIAPN+  e em conselhos de políticas públicas do Estado, secretário da Associação da Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de Mato Grosso e membro da Aliança Nacional LGBTQIAPN+, Wesley da Mata, também aproveitou o momento para falar da 4.ª Conferência Estadual dos Direitos das Pessoas LGBTQIAPN+ de Mato Grosso, prevista para os dias 11 a 13 de junho.

Já a professora Ana Reni foi responsável por mediar a roda de conversa “Educar para Respeitar”debatendo como a escola e a sociedade podem colaborar para um ambiente mais respeitoso e seguro. Ana Reni é professora, psicanalista e pedagoga da Rede Municipal de Educação.

Vale ressaltar que a sigla LGBTQIAPN+ carrega um conjunto de significados: L (lésbicas), G (gays), B (bissexuais), T (transgêneros), Q (queer), I (intersexo), A (assexuais), P (pansexuais), N (não-binários) e o "+", que indica a inclusão de outras identidades não mencionadas.

 

Dia internacional de luta contra a homofobia 

Em 17 de maio, em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). A partir de então, a data ficou conhecida como Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia. Visando dar visibilidade às outras identidades que também sofrem preconceito e discriminação, surgiu um movimento ainda mais forte na luta contra as violações dos direitos LGBTQIAPN+.

  • Texto: Claudia Lazarotto

    Fotos: Ney Pinheiro

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