Na data em que se comemora oDia Mundial da Infância, 21 de Março, o prefeito Igor Normando, anunciou, ao lado da superintendente da Primeira Infância de Belém, Flávia Marçal, aimplantação da primeira praça exclusiva para a primeira infância em Belém, que seráadaptada no local onde hoje funciona o Horto Municipal, na área central da cidade. “Belém é a primeira capital do Brasil a contar com uma Superintendência voltada exclusivamente para tratar das pautas da primeira infância e, também, agora, a gente anuncia a primeira praça da primeira infância na nossa cidade e na região Norte. Será realizadauma grande reforma no horto municipal, para adaptá-lo às necessidades das crianças, com brinquedo inclusivos e praça de alimentação exclusiva. Nossa ideia é deixar essa praça como referência para o Brasil”, ressaltou o gestor.
Flávia explicou que aSuperintendência da Primeira Infância estabeleceu eixos para trabalhar as pautas da primeira infância em Belém, baseados em estudos e diagnósticos acerca das condições desse público na capital paraense. Entre eles, está o de“cidades inclusivas”, que prevê a interlocução entre a cidade sustentável e modelos baseados na experiência da natureza, típica da nossa região. Assim, nasceu a proposta da Praça da Primeira Infância. “A ideia segue uma diretriz de pensar uma cidade que é projetada para ter mais espaços, inclusive culturais, voltados à atenção da primeira infância, onde também se poderá trabalhar a educação ambiental transversal, tendo o horto municipal como uma referência nesse processo”, detalhou.
Segundo a superintendente, areestruturação do horto municipal visa atender duas pautas prioritárias mas quase sempre invisibilizadas: a primeira infância e o meio ambiente. “Por isso, a Superintendência da Primeira Infânciareuniu-se com entidades de referência e avançou na proposta de reestruturaçãodo horto municipal de Belém para que o espaço tenha soluções baseadas na natureza que acolham a prioridade absoluta da primeira infância e suas diversidades na Amazônia”, completou.
Nesse sentido, o novoprojeto arquitetônico mantém a cultura do horto municipal, de acolhimento às crianças em um ambiente seguro e amplia essa proposta, com a substituição de calçamentos de pedras por materiais sensorialmente mais atrativos às crianças. “Além disso, o projeto foca também na questão da inclusão, ao promoverespaços que remetem à cultura indígena e à história da Amazônia, além de prever, através do desenho universal, diversos espaços para crianças com deficiência”, acrescentou.
Entre as entidades que contribuíram com o município de Belém na proposta estão o Instituto Alana, uma referência em iniciativas que promovem os direitos das crianças e um mundo melhor para elas, e a Urban 95, que visaincluir a primeira infância no planejamento urbano, nas estratégias de mobilidade e nos programas e serviços das cidades, além de técnicos das secretarias municipais, professores, famílias e especialmente crianças.
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