Em Manoel Urbano, convenção fortalece papel das mulheres rurais no setor produtivo

Ainda em continuidade às ações em alusão ao Dia Internacional da Mulher, além de dar visibilidade e valorizar o trabalho das mulheres agrícolas no interior, a Secretaria de Estado da Mulher (Semulher) participou, na última sexta-feira, 6, da 3ª Convenção Mulheres da Terra – Juntas Somos Mais Fortes. O evento ocorreu na BR-364, em Manoel Urbano e celebra o fortalecimento do papel das mulheres rurais que formam o setor produtivo.

A ação objetificava levar lazer, conhecimento e geração de renda, por meio de trabalhos sustentáveis, às mulheres que trabalham em zonas rurais, e foi idealizada pelas coordenadoras Elayne Camilo e Eliane Fagundes.

De acordo com a secretaria de Estado da Mulher (Semulher), Márdhia El-Shawwa, a equipe da pasta tem se esforçado para alcançar a todas as mulheres do estado. “E, por isso, estamos indo aos municípios, levando orientação e conscientização sobre a rede de atendimento à mulher e, principalmente, sobre o ciclo de violência e como a mulher [vítima] pode sair dele”, explicou.

A equipe multidisciplinar da Semulher realizou, ao longo do evento, atendimentos psicológicos e assessoramento jurídico, bem como a distribuição de materiais informativos. Além disso, foi ofertada uma palestra sobre autocuidado, autoestima e a violência doméstica, enfatizando nas formas de identificá-la e a importância na quebra deste ciclo.

Elayne Camilo, em sua fala, explicou que firmar parceria com a Semulher é de suma importância. “Para que juntas possamos levar atendimento humanizado, escuta qualificada e informações sobre os seus direitos”, enfatizou.

A coordenadora da equipe da Semulher, Eloisa Ribeiro, reforçou: “São ações como esta que destacam o compromisso que o governo do Acre, por meio da Semulher, em levar dignidade àquelas que mais precisam”, disse.

Uma das participantes do evento foi Maria Nazaré, que agradeceu à chegada da equipe em Manoel Urbano. “Graças a elas, conseguimos esclarecer as dúvidas sobre os tipos de violência, acessamos os números que podemos entrar em contato para denunciar e ainda recebemos orientações sobre o autocuidado com a nossa saúde mental”, finalizou.