Na terça-feira (08), a Secretaria de Meio Ambiente de Marabá (Semma) participou de uma ação de monitoramento ambiental nos rios Itacaiúnas e Tocantins, incluindo o Lago Vermelho. A atividade foi realizada em parceria com o Instituto Evandro Chagas, atendendo a uma solicitação do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), e teve como foco a coleta de amostras de água para análise laboratorial que vão permitir identificar a presença de larvas microscópicas do mexilhão-dourado. Esse monitoramento é essencial para detectar a espécie e evitar ainda mais a proliferação. As análises serão feitas pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém.
Com essas informações, é possível planejar ações de controle e prevenção, reduzindo os danos ao meio ambiente e à infraestrutura hídrica, haja vista que o mexilhão-dourado compete com outras espécies, afetando o equilíbrio do ecossistema aquático.
Além disso, ele se fixa em pedras, plantas, cascos de tartarugas, estruturas submersas e até nas guelras dos peixes, prejudicando a respiração. Outra consequência é que esse alastramento do mexilhão-dourado prejudica ao funcionamento das hidrelétricas, já que pode obstruir tubulações, grades e sistemas de resfriamento, aumentando os custos de manutenção e podendo até causar paralisações.
Texto e fotos: Samuel Nascimento / Divulgação Semma
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