Acolher uma criança ou um jovem em um lar temporário, oferecendo carinho, amor, amparo e convivência familiar: esse é o objetivo do Serviço de Acolhimento Familiar “Família Acolhedora”, que tem ajudado a ressignificar as vidas de crianças, adolescentes e também das famílias que abriram as portas de suas casas para receber os novos integrantes.
O serviço é uma forma de acolhimento temporário, em que famílias previamente cadastradas e capacitadas recebem crianças e adolescentes que foram afastadas de suas famílias de origem. O serviço é regulamentado pela Prefeitura de Porto Velho através da Lei 2.551 de 7 de dezembro de 2018, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf).
EXPERIÊNCIA
Foi o amor que transformou a vida da dona de casa Maria de Nazaré, que acolheu a primeira criança em 2022. Agora em 2025, ela recebeu no aconchego de sua casa a 8ª criança de pouco mais de um mês de vida. “Com toda certeza essas crianças mudam as nossas vidas. O amor é tão grande que a gente não consegue explicar. Eu fico emocionada toda vez que chega um coraçãozinho na minha casa. Essa iniciativa transformou a vida da minha família”, disse a dona de casa.
Durante esses anos de serviço, já foram acolhidas 49 crianças e jovens. Esta medida é excepcional e provisória, e não deve ultrapassar 18 meses. Ou seja, acolhimento familiar e adoção são situações distintas, inclusive no seu tempo de duração: o acolhimento é temporário, a adoção é definitiva.
De acordo a gerente do serviço da Família Acolhedora, Magda Santos, as famílias são selecionadas, preparadas e acompanhadas por uma equipe de profissionais para receber crianças e adolescentes. “Ele vem justamente para garantir que as crianças e jovens que sofreram violações de direito possam ter um acolhimento mais adequado, numa família onde possam oferecer afeto, amor e proteção”, conclui a gerente.
Segundo o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, o serviço é um a oportunidade para que essas famílias possam dar aconchego para essas crianças e jovens no momento em que elas mais precisam. “Ser família acolhedora é amar ao próximo. É ficar pouco tempo com a criança, mas ficar imensamente amando. Na nossa gestão vamos trabalhar para que a iniciativa possa crescer ainda mais e, principalmente, oferecendo dias dignos para quem precisa de carinho nesse momento”, finaliza.
COMO FUNCIONA
As famílias interessadas em fazer parte desse serviço não podem ter intenção de adoção. É necessário a concordância de todos os membros da família, residir em Porto Velho há, pelo menos, dois anos, não ter pendências com a justiça, e, é imprescindível a participação de todos os membros da família residentes na casa nos cursos de capacitação.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo contato telefônico (69) 98473-6021, ou na sede do Creas que fica na rua Geraldo Ferreira, 2176, bairro Agenor de Carvalho.
Texto:André Oliveira
Foto:Hellon Luiz/ Ana Flávia
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