O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), assegurou, em reunião com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Controladoria-Geral da União (CGU), a manutenção dos preços previstos nas chamadas públicas referentes à aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar, destinados à alimentação escolar.
A decisão é garantir os valores estabelecidos por cotação de preços dos produtores, respaldada no princípio do fomento à economia local, fortalecendo a renda das famílias rurais e promovendo o desenvolvimento regional. De acordo com o secretário de Educação e Cultura, Aberson Carvalho, a equipe técnica se esforçou em um alinhamento prévio da metodologia de formação de preços com a CGU, garantindo segurança jurídica ao processo.
“Vamos conseguir manter o preço que o agricultor pediu. Ao priorizarmos os produtos da agricultura familiar, garantimos aos nossos 140 mil alunos uma alimentação mais saudável e nutritiva, com alimentos frescos e de qualidade, e também desenvolvemos as comunidades produtoras”, pontuou o secretário.
A agricultura familiar, baseada em pequenas propriedades geralmente geridas por núcleos familiares, é considerada um modelo sustentável de produção. Essa modalidade valoriza práticas tradicionais, promove a segurança alimentar e impulsiona a economia das comunidades rurais. No Brasil, responde por uma parcela significativa dos alimentos consumidos pelas famílias, com foco em itens frescos e de qualidade.
Em 2024, a Educação do Acre investiu 78% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) em compras da agricultura familiar. Ao todo, 263 escolas foram atendidas com itens produzidos localmente, beneficiando diretamente estudantes da rede.
A aquisição de alimentos locais tem sido prioridade do governo estadual. A escolha dos itens é realizada por nutricionistas que analisam cuidadosamente as necessidades nutricionais dos estudantes, garantindo refeições equilibradas e culturalmente adequadas.
A chefe da Divisão de Nutrição da SEE, Lorena Lima, destaca que alimentos típicos da região, como açaí, banana comprida, macaxeira, jerimum, mamão, hortaliças e farinha, foram incorporados aos cardápios escolares. “Esses produtos, provenientes da agricultura familiar, superaram nossas expectativas no ano passado”, avaliou.
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