Gestores do Acre foram convidados para um amplo debate sobre as ações de enfrentamento aos alagamentos na cidade de Rio Branco, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta segunda-feira, 31.
A audiência debateu os impactos dos alagamentos, além de buscar alternativas para mitigar os danos sociais, econômicos e ambientais.
Participaram do debate representantes da Secretaria de Meio Ambiente (Sema); de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH); Ministério Público do Estado do Acre (MPAC); Defesa Civil Estadual; Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC), Prefeitura de Rio Branco e da sociedade civil organizada.
Na audiência, proposta pelo deputado estadual Afonso Fernandes, foi reforçada a necessidade de implementação de ações imediatas para o enfrentamento dos eventos extremos. As autoridades também debateram o papel do poder público e suas responsabilidades, destacando a relevância de uma colaboração eficaz entre os diversos órgãos governamentais.
Fernandes reforçou a importância do debate envolvendo questões socioambientais que afetam diretamente a sociedade acreana.
“É importante tratar os assuntos que são inerentes à sociedade, ao Estado, ao Município, no sentido de trazer as pessoas capacitadas para que possamos debater e tentar diminuir o sofrimento da população, durante esses eventos extremos”, afirmou.
O secretário de Meio Ambiente, Leonardo Carvalho, destacou as ações da pasta no monitoramento e mitigação dos impactos causados por eventos extremos.
“Realizamos diariamente o monitoramento dos índices, por meio da sala de situação do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma). É a partir desses dados que a Sema produz notas técnicas que subsidiam a tomada de decisão do governo, inclusive, os decretos de alerta e emergência”, conclui.
O capitão do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC), Roger Santos, destacou a importância da integração para implementar ações preventivas.
“Quando uma inundação atinge uma localidade, o prejuízo econômico pode ser irreparável. Por isso, cada órgão deve estruturar suas ações de forma integrada para minimizar os impactos e garantir que a reconstrução seja eficiente”, afirmou.
A secretária adjunta de Assistência Social e Direitos Humanos, Amanda Vasconcelos, enfatizou as ações governamentais para garantir o apoio mais eficaz às pessoas em situação de vulnerabilidade.
“O governo do Acre criou, em parceria com a Unicef, um banco de dados das ações e das pessoas que estão em situação de vulnerabilidade no momento de crises climáticas. Por meio dele, podemos fazer um acompanhamento qualificado das informações das pessoas que fazem parte daquele ambiente, identificando se tem pessoas com deficiência, se possuem filhos e em qual condição se encontram”, destacou.
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