Foto: Arquivo/ Secom
Durante a gestão do governador Wilson Lima, o Amazonas tem avançado no combate ao crime organizado por meio das bases fluviais, intensificando as ações nos rios do estado. Ao longo do período de 2020 a 2025, foram apreendidas armas de fogo, munições e entorpecentes, resultando na prisão de 300 envolvidos com a criminalidade, fortalecendo a segurança na fronteira contra o narcotráfico, crimes ambientais e homicídios.
De acordo com o governador, o trabalho tem sido eficaz, protegendo tanto o território quanto a população ribeirinha. “Hoje, com as estruturas que nós montamos, não há embarcação que não seja abordada pelos nossos policiais. Isso porque a nossa a nossa Base Arpão está com policiais militares, civis, federais, homens das Forças Armadas utilizando metralhadoras Negev e com lanchas blindadas. Isso é resultado do compromisso que temos com a segurança pública e dos investimentos efetivos que estamos fazendo”, disse o governador Wilson Lima.
A atuação dessas unidades, como as Bases Arpão I e II, Tiradentes e Paulo Pinto Nery, tem garantido um maior controle e segurança nas calhas dos principais rios, dificultando o transporte de tráfico de drogas, a biopirataria e a extração ilegal de recursos naturais. A mais recente entrega da Base Fluvial Arpão III, com investimentos de R$ 10,5 milhões, reforçará ainda mais essa estrutura de segurança pública.
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Em 2020, a Base Arpão I iniciou sua atuação nas áreas de Coari, Tefé e municípios adjacentes, servindo de referência para operações integradas. Além dela, a Base Arpão II, instalada na confluência do rio Negro com o rio Branco, atende Barcelos, Novo Airão e Santa Isabel do Rio Negro. A Base Tiradentes, por sua vez, reforça a fiscalização no Alto Solimões, abrangendo Tefé, Santo Antônio do Içá e Japurá. Já a Base Paulo Pinto Nery, localizada em Itacoatiara, cobre cidades estratégicas como Maués, Borba, Parintins e municípios do rio Madeira.
Em 2024, o trabalho integrado das Forças de Segurança, por meio de operações e auxílio das bases fluviais, resultou na interceptação de 43 toneladas de drogas, sendo a maior parte maconha e cocaína. O quantitativo apreendido em 2024, no Amazonas, representa cerca de 70% de toda a droga apreendida na Região Norte.
Além das drogas, as bases fluviais têm atuado na retirada de armamento e munições das mãos de criminosos. Entre 2020 a 2025, foram confiscadas 122 armas de fogo e 3.144 munições.
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Trabalho integrado
O trabalho integrado nas Bases Arpão é fundamental para a realização das operações de combate ao crime nas calhas dos rios. A articulação entre a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) garante uma atuação coordenada contra o narcotráfico, crimes ambientais, homicídios e organizações criminosas que utilizam os rios como rotas de fuga e escoamento.
O efetivo da PMAM tem papel central na repressão direta aos crimes. De acordo com o comandante Coronel Klinger Paiva, o policiamento ostensivo, especialmente com o uso de cães farejadores, é uma das estratégias da operação. “A Polícia Militar compõe todas as bases da Arpão. Nós temos, principalmente o policiamento que é mais eficaz nesse contexto da operação, que é o policiamento com cães. A gente continua assim mantendo o cerco da nossa cidade, do nosso estado, para combater o tráfico de drogas principalmente”, ressaltou o comandante.
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