O vereador Wanderley Paulo reuniu-se nesta manhã com o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Dr. João, para discutir a paralisação no atendimento de pacientes renais da região na Clínica de Hemodiálise de Sorriso. O impasse ocorre devido à falta de liberação, pela Secretaria Estadual de Saúde, de 54 pacientes de municípios vizinhos que deveriam ser atendidos no local. A situação ameaça a sustentabilidade da clínica, inaugurada em 2024 como a mais moderna da região Centro-Oeste.
A clínica, fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Sorriso e o Instituto Nefrológico Ltda., foi construída com investimento de R$ 2 milhões do município. Projetada para atender até 84 pacientes, atualmente opera com apenas 30 sorrisenses e aguarda a autorização estadual para incluir pacientes de cidades como Nova Mutum (9), Lucas do Rio Verde (11), Ipiranga do Norte, Itanhangá, Nova Ubiratã e Tapurah (4).
Segundo o vereador, a demora na liberação dos pacientes pela Secretaria Estadual de Saúde inviabiliza financeiramente a operação, levando o Instituto Nefrológico – vencedor da licitação para gestão do espaço – a considerar o desligamento do contrato. “A clínica está pronta, equipada e é referência, mas não pode cumprir seu papel social sem a autorização do Estado”, alertou Wanderley.
O parlamentar destacou que pacientes de cidades vizinhas, atualmente deslocados para centros distantes, desejam ser atendidos em Sorriso devido à estrutura qualificada. “Estamos falando de vidas que dependem de hemodiálise regular. A demora gera sobrecarga no sistema e sofrimento desnecessário”, afirmou.
Embora elogie o trabalho do secretário estadual de saúde, o vereador pede urgência na resolução do problema. “Precisamos equacionar isso com apoio do Legislativo estadual e do governo. A clínica é um marco para a saúde pública regional e não pode virar um elefante branco”, concluiu.
A reunião com Dr. João, primeiro secretário da Assembleia, teve como objetivo articular apoio político para pressionar a Secretaria de Saúde para agilizar a liberação de pacientes qur aguardam uma solução que garanta acesso ao tratamento vitalício sem precisar deixar a região.
Texto: Claudia Sarubo
Fotos: Claudia Sarubo
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