A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC) do Acre informa que, em Rio Branco, o nível do Rio Acre apresentou uma redução de 8cm durante a medição das 6h desta terça-feira, 18, marcando 15,80m. O Riozinho do Rola, afluente importante do rio, apresentou aumento de 3cm, continuando na cota de transbordamento, e subiu para 16,87m.
Porto Acre continua acima da cota de transbordamento. O nível do rio apresentou aumento de 3cm, chegando a 13,76m. Na Bacia do Rio Acre o nível do rio está abaixo da cota de transbordamento em Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Capixaba.
Na Bacia do Purus, em Sena Madureira e Manoel Urbano o rio está abaixo da cota de transbordamento, mas Santa Rosa do Purus continua na cota de alerta na medição das 6h desta terça-feira, marcando 8m.
Na Bacia do Juruá, em Cruzeiro do Sul o rio continua ultrapassando a cota de transbordamento, atingindo hoje 13,62m. Equipes do Estado e Município monitoram e prestam assistência a 35 famílias que estão sem energia elétrica, mas não quiseram sair de suas casas.
Já na bacia dos rios Tarauacá-Envira, o Rio Tarauacá continua na cota de transbordamento na medição das 6h, alcançando 10,59m, mas houve redução de 15cm em comparação com a última medição. As prefeituras de Tarauacá e Mâncio Lima decretaram situação de emergência no último domingo, 16, em razão do aumento do nível dos seus respectivos rios e afluentes.
Na bacia do Abunã, em Plácido de Castro, a situação é de transbordamento: o rio se encontrava com 13,06m na medição das 6h, com aumento de 4cm em comparação com a última medição. O nível do rio ainda continua impactando 3 bairros e deixando 2 famílias desalojadas. Os ramais começaram a ser atingidos devido ao aumento do nível do Igarapé Visionário, afetando 2 famílias na zona rural.
As equipes da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros já prepararam uma escola em Tarauacá para receber 28 pessoas que foram desalojadas e 4 famílias já estão em um abrigo. Já os municípios de Feijó e Jordão continuam com nível abaixo da cota de alerta.
Trabalhando por meio de seus órgãos de forma unida e coordenada, o governo do Acre segue prestando assistência à população atingida pelas enchentes que afetam diversas regiões do estado. No fim de semana, a CEPDC realizou uma vistoria no abrigo municipal para garantir o suporte necessário às equipes em ação .
O governo do Acre decretou situação de emergência, em razão do aumento do nível dos rios Acre, Juruá e Purus, que ultrapassaram as cotas de transbordamento. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) de segunda-feira, 10, e tem validade de 180 dias.
O documento estabelece que os municípios mais afetados devem receber apoio da Defesa Civil Estadual para minimizar os impactos das enchentes. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) acompanha as condições hidrometeorológicas em tempo real, enquanto a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) presta suporte às famílias atingidas e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMAC) atua em resposta aos desastres relacionados a emergências sociais e ambientais.
Na última semana, em Brasília (DF), o governador Gladson Camelí e a vice-governadora Mailza Assis se reuniram com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes , para solicitar apoio antecipado do governo federal, caso a situação das cheias se agrave nos próximos dias.
Segundo dados dos atendimentos realizados polo Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) e Defesa Civil do Estado, atualmente o trabalho conjunto entre esses órgãos e voluntários vem sendo realizado com o total de 23 pessoas.
Ocorrências: 214
População afetada: 214 famílias (total de 674 pessoas) retiradas pela Defesa Civil Municipal e Corpo de Bombeiros Militar
Desabrigados: 134 famílias (total de 449 pessoas)
Permaneceram no local: 4 famílias (6 pessoas)
Desalojadas: 76 famílias (total de 219 pessoas)
Bairros atendidos : 17
Famílias atendidas e retiradas: 2
Famílias em abrigo: 4
O abrigo no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, é gerido pelo Município e está acolhendo famílias dos bairros Ayrton Senna, Cidade Novo, Cadeia Velha e Seis de Agosto, atingidos pela cheia do Rio Acre, atendendo cerca de 143 pessoas.
Além do local, há abrigo na Escola Municipal Maria Lúcia, no bairro Morada do Sol: acolhe atualmente 9 famílias (total de 30 pessoas).
A Energisa orienta os clientes afetados pela cheia a não tentarem consertar eventual falta de energia. Se a casa for atingida pela água da alagação, deve-se desligar o disjuntor de energia (chave geral) antes que a água entre na residência, de forma segura (usando calçado de borracha e enxuto).
A empresa atua sempre em parceria com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, para avaliar ou realizar o desligamento da energia, a fim de evitar acidentes e garantir a segurança das equipes que estão atuando no resgate das famílias atingidas pelas águas, além da população.
A Energisa reforça que, ao identificar algum perigo com a rede elétrica, o cliente deve entrar em contato pelos canais de atendimento: aplicativo Energisa ON, Gisa ( www.gisa.energisa.com.br ) e Call Center: 0800-647-7196.
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