Os abrigos públicos, gerenciados pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil e montados pela Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas (Sevop), ocupados, atualmente, por 81 famílias atingidas pelas cheias do rios Tocantins e Itacaiúnas, receberam uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde de Marabá (SMS) na quinta-feira, 13.
Representantes da Coordenação de Vigilâncias Ambiental e Endemias, Vigilância Sanitária, Departamento Extramuro e Estratégia de Saúde da Família realizaram um levantamento das condições sanitárias e estruturais dos abrigos, assim como fazer um diagnóstico dos serviços de saúde e assistência que as famílias precisam.
O coordenador de Vigilância Ambiental e Endemias, Bruno Anchieta, informa que o trabalho junto aos abrigos foi para o controle vetorial, identificando possíveis focos do Aedes aegypti com orientação as famílias sobre os cuidados.
“Além de tudo, a coordenação está estudando fatores de impactos que estejam relacionados à questão do lixo e também do próprio clima de Marabá, trazendo informações, monitoramento e controle de dados”, afirma.
Em relação à atuação da Vigilância Sanitária de Marabá, foram avaliadas as condições dos banheiros, da coleta de resíduos produzidos nos abrigos, a própria estrutura física das instalações e a qualidade da água, por exemplo.
O coordenador do departamento, Janiel Braga, frisa que as informações coletadas são imprescindíveis para as melhorias necessárias nos abrigos. “Nós vamos fazer um relatório, apresentar, quanto às melhorias que devem ser feitas, os cuidados a serem tomados, a qualidade da água, a coleta do lixo, com um local adequado para colocar o lixo”, observa.
Segundo Elitis Costa, coordenadora do Departamento Extramuro, com o levantamento das demandas em mãos, ela e os demais coordenadores levarão adiante ações com consultas de enfermagem, consultas médicas, atualização da caderneta de vacina, palestras e pesagem para o Programa Bolsa Família, por exemplo, a serem programadas a partir da próxima semana.
“A prevenção é sempre o melhor caminho. A priori é orientação e prevenção. Nessa visita, a gente observa quem são os hipertensos, diabéticos, crianças e puérperas. A lógica é trazer os serviços para dentro do abrigo para evitar que essas pessoas se desloquem longas distâncias. Elas já estão em situação de vulnerabilidade, então, a ordem é trazer os serviços para cá para ter uma melhora da qualidade de vida aqui no abrigo”, afirma.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) também prestará assistência aos animais domésticos dos abrigados.
Entre os abrigos visitados estavam o da Avenida Sororó e o da entrada da Marabá Pioneira. Francisca Menezes elogiou o trabalho da SMS. “É bem necessário virem aqui, estarem conosco. A população precisa muito neste momento para estar aqui nos auxiliando, vendo o que está certo, o que está errado, que tem que colocar no lugar. Então, para nós, é um privilégio ter vocês aqui conosco. A gente precisa realmente”, diz.
A Defesa Civil de Marabá, responsável pelos abrigos, tem atuado em conjunto com as demais secretarias a fim de atender de maneira integral as famílias atingidas pela cheia dos rios. Além da SMS, as Secretaria Municipal de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac), de Obras e o Serviço de Saneamento Ambiental (SSAM) realizam ações nos abrigos.
Boletim Diário
Nesta sexta-feira (14), a Defesa Civil informa que atualmente 81 famílias estão em abrigos públicos, 88 estão em casas de parentes e amigos e 13 ilhadas, no andar de cima das residências. Ainda segundo o Boletim, o nível dos rios Tocantins e Itacaiúnas estão 9,34 metros e 11,21 metros.
Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Sara Lopes
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