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Foto: Alex Pazuello/Secom
O primeiro Centro Avançado de Prevenção ao Câncer do Colo do Útero (Cepcolu) do Amazonas foi entregue, nesta segunda-feira (10/03), pelo governador Wilson Lima, fortalecendo de forma inédita a rede de assistência em saúde feminina do estado. No mês dedicado às mulheres e marcando a abertura do Março Lilás, a inauguração do Cepcolu é a maior ação do Governo do Amazonas no combate ao câncer do colo em toda a história e vai aumentar em seis vezes a oferta do procedimento de conizações, essencial para salvar vidas de mulheres diagnosticadas com a doença.
“Entregar uma unidade como essa em que vamos prevenir 100% do câncer nessas mulheres é uma conquista que me realiza não enquanto governador, mas como cidadão e ser humano. Isso muda a vida das pessoas e é um trabalho que se soma ao trabalho que estamos fazendo nos municípios, para que haja o incentivo do preventivo no interior do estado”, afirmou o governador Wilson Lima durante a cerimônia de inauguração.
Foto: Alex Pazuello/Secom
O Cepcolu vai funcionar integrado a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon), que recebia a demanda relacionada ao câncer de colo uterino e que, a partir de agora, terá o serviço descentralizado e ampliado, concentrando em um único espaço a oferta de cirurgias e acompanhamento especializado para mulheres.
O Cepcolu é pioneiro no Brasil por disponibilizar de forma integralizada e específica a cirurgia de conização, procedimento que retira lesões pré-malignas do colo do útero, evitando a evolução para o câncer e o risco de óbito.
A operação terá impactos significativos para o sistema de saúde do Amazonas, ajudando a reduzir a ocupação de leitos hospitalares, cirurgias de alta complexidade, radioterapia, quimioterapia e transfusão de sangue, desafogando a demanda na FCecon, melhorando a capacidade de resposta na unidade de saúde e permitindo atendimentos para outros tipos de câncer.
A nova unidade também vai fazer o acompanhamento das mulheres após as conizações. Todas as pacientes serão acompanhadas a cada seis meses, por um período total de dois anos, seguindo os protocolos das sociedades médicas especializadas e as diretrizes do Ministério da Saúde.
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