Comunidades quilombolas do Jalapão recebem, do Governo do Tocantins, reforço no projeto de Turismo de Base Comunitária

O Governo do Tocantins, por meio da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), está realizando, desde a segunda-feira, 14, até esta sexta-feira, 18, oficinas de apoio à comercialização dos roteiros turísticos e seminários de multiplicação do intercâmbio com representantes de comunidades tradicionais do Tocantins no quilombo de Ivaporunduva, no município de Eldorado (SP). A ação faz parte das etapas do projeto de implantação do Turismo de Base Comunitária (TBC), que está sendo desenvolvido em comunidades do Prata, Mumbuca, Barra do Aroeira e Rio Novo, todas pertencentes à região turística do Tocantins - Encantos do Jalapão.

A ideia dos seminários visa multiplicar as melhores práticas e as vivências positivas das comunidades do quilombo de Ivaporunduva, a fim de serem adaptadas e aplicadas, dentro das comunidades tradicionais do Jalapão, para o desenvolvimento do Turismo de Base Comunitária.

O TBC no Tocantins é gerenciado pela Adetuc, sendo operacionalizado por consultoria especializada contratada. A ação está inserida no Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável do Tocantins (PDRIS), para a região do Jalapão, com recursos do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).

De acordo com o presidente da Adetuc, Jairo Mariano, essa modalidade de Turismo propõe formas mais tradicionais, onde os visitantes vivenciam o modo de vida local. “As comunidades tradicionais encontram no Turismo de Base Comunitária uma oportunidade de renda, além de propor a valorização e a preservação da própria cultura local”, explicou, ressaltando que a implantação do projeto é uma das prioridades do governador Mauro Carlesse, para que o TBC seja fomentado, visando à geração de emprego e renda, ao fazer com que os turistas interajam, compreendam e respeitem a cultura local.

Objetivo

O projeto de Turismo de Base Comunitária tem como objetivo estabelecer um direcionamento, principalmente para seus gestores, buscando orientar sua implantação, de acordo com princípios e as diretrizes compatíveis com a conservação da biodiversidade, com a salvaguarda da história e da cultura das comunidades locais e com o protagonismo comunitário no desenvolvimento da atividade.