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Em Juruá, Governo do Amazonas forma indígenas para atuarem como professores na rede estadual

O objetivo principal é formar professores indígenas da comunidade, para que atuem como professores pesquisadores aliadas às suas tradições.

27/05/2022 às 16h00
Por: Adão Gomes Fonte: Secom Amazonas
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Foto: Reprodução/Secom Amazonas
Foto: Reprodução/Secom Amazonas

Objetivo principal do curso é formar professores para atuar nas aldeias

Dezessete indígenas, do povo Kulina, foram diplomados em Magistério Técnico Indígena, como parte do programa de professores indígenas do Governo do Amazonas, o Pirayawara. A diplomação aconteceu na última semana, no município de Juruá (a 674 quilômetros de Manaus).

O objetivo principal do curso é formar professores indígenas da comunidade, para que atuem como professores pesquisadores aliadas às suas tradições. O gerente de Educação Escolar Indígena, Alcilei Vale Neto, do povo Mura, ressalta que a especificidade de Diferença, que é amparada pelas Diretrizes Escolares e Legislação, permite que as escolas indígenas sejam específicas e diferenciadas.

“É uma formação específica porque é de povo para povo, e diferenciada porque ela se difere em seu aspecto pedagógico e valor cultural com relação aos 65 povos que atualmente vivem no Amazonas, cada um tendo sua cultura e forma de pensar”, enfatiza Alcinei.

Desde o início, o Pirayawara já certificou indígenas de 38 povos, nos municípios de Anamã, Atalaia do Norte, Autazes, Barreirinha, Beruri, Boca do Acre, Borba, Carauari, Careiro da Várzea, Coari, Eirunepé, Fonte Boa, Humaitá, Ipixuna, Itacoatiara, Itamarati, Japurá, Juruá, Jutaí, Lábrea, Manacapuru, Manaquiri, Manicoré, Maraã, Maués, Nhamundá, Parintins, Pauini, Rio Preto da Eva, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Tapauá e Tefé.

Projeto Pirayawara

O curso é aprovado pela Resolução nº 4/2014 do Conselho Estadual de Educação, de 28 de agosto de 2014. A formação tem nove etapas, com duração de quatro anos e meio. Ela está apoiada em três princípios básicos: organização, participação e solidariedade, tendo como norteadores a Língua Indígena, a Economia e o Parentesco.

A metodologia do projeto associa a formação do professor indígena à construção do material didático e do Projeto Político Pedagógico Específico da Escola Indígena. Os estágios dos participantes acontecem entre a 6ª e 9ª etapas.

Ainda neste ano, os formadores devem voltar a Novo Airão. Nos municípios de Amaturá, Maués, Nova Olinda do Norte, Santa Isabel do Rio Negro, Santo Antônio do Içá e Tonantins, onde 455 professores estão em formação pelo Pirayawara.

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